20.3.07

O Lendário Chucrobillyman!



Você já conhece o Lendário Chucrobillyman e sua Monobanda Orquestrada?


Se não conhece vai no MySpace do cara que vale a pena!

E se gostar vai quinta no James conferir a sua perfomance ao vivo.

See ya ; )




Serviço:

Data: 22/03 - quinta
Entrada: R$5

Horário de abertura: 20h30

Horário do Show: lá por 22h30

13.3.07

Quinta tem LADO B.



Não costumo gostar de bandas covers, mas dessa aí eu gosto.
Além da seleção das músicas ser de muito bom gosto é muito bem tocada e a vocalista, Priscila, manda muuuuuito bem.

Data: 15/03 - quinta
Entrada: R$5
Horário: o bar abre as 20h30, a banda começa lá por 22h30.

7.3.07

Tapes ‘N Tapes
Underneath the hype


(Capa do álbum The Loon)


Dia 4 de Abril de 2006
, recebi do amigo Hugo (Timm) um arquivo intitulado “03 Insistor.mp3”. No corpo da mensagem, apenas um “tipo assim, ducaralho”. Ouvi, na época, mas de repente por estar pesquisando outras coisas guardei para um dia prestar a devida atenção.

Semana passada, me deparei novamente com “Insistor, terceira faixa do primeiro e único álbum deles, sobre o qual falo melhor logo mais. No momento em que ouvi, pensei no porquê de ninguém ter falado por aqui da banda, sequer tocam essa música. Na hora, parei o que estava fazendo e fui ouvir bem todo o álbum.

Don't be terse and don't be shy
Just hug my lips and say good lies

A primeira formação é de 2003. Em 2004, gravaram de modo caseiro o EP Tapes ‘N Tapes. It was a lot fun to do it on our own and get a little crazy, but it was also frustrating since we didn't really know entirely what we were doing”, comenta Josh Grier (vocal e guitarra). Com apenas quatro músicas, eles percorreram os EUA tocando com The Futureheads, The Streets, Metric, Calvin Johnson e I Am The World Trade Center.

Em Junho de 2005, foram pro estúdio (Short Man Studios), com o amigo Erik Appeldick assumindo a produção (o qual, quase um ano depois, assumiria o baixo. Da formação original eles trocaram, na mesma data em que Erik entrou, Abril de 2006, também o baterista. Assumiu Jeremy Hanson). E, mesmo gravando e distribuindo de modo caseiro, mal lançaram o álbum, The Loon (em 1º de Novembro), e em Dezembro de 2005 já figuravam no 21º lugar do Top 200 da CMJ.

Do you still fight for lover's rights?

Com uma nota favorável na Pitchfork Media (“11 tracks stuffed with hook after addictively anthemic hook”), ótimas apresentações dentro da edição de 2006 do festival South by Southwest (Março - Austin, TX, EUA) e após várias ofertas de gravadoras devido à visibilidade no festival, em Abril de 2006 assinaram com a inglesa XL (também dos White Stripes, Raconteurs, Thom Yorke, BYOP, etc).

A opção se deu porque, segundo Josh, “they were really nice, there's a lot of creativity allowed - all the bands seem to have total creative control, that was really important for us”. Re-lançaram o álbum, agora pela XL e lá na Inglaterra, em Julho de 2006 e logo a repercussão aconteceu na mesma medida em que iam atingido mais gente.

“Tapes ‘n Tapes were rhapsodic” (The New York Times)
“Left-of-centre, experimental indie”
(NME)
“As loveable as it is bewildering”
(Rolling Stone)
The best band in the world” (Zane Lowe)

A banda passou a ser reconhecida mais do que a própria expectativa dos integrantes previa, no início da carreira. E tudo devendo-se não só à qualidade de sua música. Sem pose de rockstars e com letras carismáticas, pra dizer o mínimo, foram conquistando pela simplicidade e ousadia na trajetória. Ousadia, essa, que nada tem a ver com pretensão nem mágica, e sim com o fato necessário e básico que é, hoje, as bandas se “empresariarem” no início e durante a carreira.

Devido à ascensão do mp3 e a visibilidade e facilidades que a internet possibilita, há maior controle por parte dos artistas em relação à própria trajetória, o que permite a uma banda, não tida como “hype”, ganhar a crítica e o público tendo como princípio o bom e velho faça você mesmo.

When my head and hands are tied to you so tight
Oh Kelly just tell me one more thing
Is it mine or is it some other ring
That you wear as we lie in bed tonight?

Sobre a sonoridade deles, tu vai encontrar referências a Pavement e Pixies. “I don't think I can deny those” (Josh). Porém, os integrantes preferem não fazer referência tão estreita a outras bandas, "but there's a lot of other stuff likeFlaming Lips, Beatles, Bruce Springsteen, Wire, Wilco. Em relação às bandas novas, são colocados ao lado de Clap Your Hands Say Yeah e Arcade Fire, o que serve menos pra taxar a sonoridade deles como semelhante a dessas bandas, do que pra fazer referência à importância de suas qualidades e em quão alta estima estão.

Ao ouvir com calma e tempo o álbum “The Loon”, aos poucos tenho certeza que tu será cativado. Claro que uma dose de disposição é necessária, não é exatamente um som fácil. Além de não ter a sonoridade pela qual estamos mais acostumados, por misturar um folk a uma polka e por aí vai. Mas, acredito, e isso eu já achava antes de saber mais a respeito da banda, que cativam não pelo jeito simples ou a visível vitória do talento versus o ego nas atitudes e falas, e sim porque tu percebe que as letras são cheias de vontade, a composição das músicas conquista a medida que intenciona e até o barulho é milimétrico e vem à tona com boa energia. O bom trabalho, gostemos ou não do som através do qual ele surge (ou vice-versa), faz-se simples e sincero, sem floreios, ornamentação pecaminosa ou “mirabolações” (termo muito empregado pra descrever bandas novas que pretendem mostrar talento ou maturidade enchendo a música de camadas, geralmente adicionadas pelo computador. Inventei agora, desculpa). E, afinal, todo mundo acaba por simpatizar com aqueles que se dedicam naquilo que fazem sem acharem que são o centro do universo, mas uma parte, boa, dele. Eis os tapes, até que me provem o contrário.

Pra quem ainda não os conhece: de Minneapolis, Minnesota, Estados Unidos, please, welcome...


Tapes ‘N Tapes – “Insistor
(vídeo editado especialmente para o post ; )



E com o álbum The Loon todinho pra download, “compreendidamente” cedido à INMWT pelos integrantes da banda, afinal eles mesmos reconheceram que "nobody I think would know who we were if it weren't for the Internet".

A gente agradece por tudo e aguarda o álbum ser vendido aqui no Brazil.

Goodbye, goodbye, goodbye, goodbye, goodbye
Goodbyebyebyebyebyebyebyebyebye


Download

Tapes ‘N Tapes – The Loon (2005/2006)
(128kbps – 40Mb)


Fontes

Bom resumo da carreira, na Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Tapes_'n_Tapes
Mais sobre a banda
, no site da gravadora: http://www.xlrecordings.com/tapes-n-tapes/
Leia a Entrevista completa:
http://www.musicomh.com/interviews/tapes-n-tapes_0606.htm
Como foi o SXSW, em 2006:
http://2006.sxsw.com/music/showcases/date/2006-03-17.html


Links

Myspace: http://www.myspace.com/tapesntapes
Site oficial:
http://www.tapesntapes.com/
Letras:
http://www.lyricsmania.com/lyrics/tapes_n_tapes_lyrics_8516/
Pitchfork Media:
http://www.pitchforkmedia.com/
CMJ
(New Music first): http://www.cmj.com/
XL Recordings:
http://www.xlrecordings.com/
South By Southwest Festival
(2007): http://2007.sxsw.com/

1.3.07

INMWT Party
Como foi a edição de Fevereiro!



Rolou tudo bem?

Antes de tudo, eu agradeço e esclareço. Pelas pessoas que foram, as que enfrentaram uma fila monstro e as que desistiram indo embora da fila.

O James excedeu a capacidade normal logo cedo. E é norma do bar, e a INMWT é total a favor, não superlotar só pra entupir. Lá dentro tinha de estar ao menos respirável e, ainda assim, a certa altura (após as 3 da manhã), quando pessoas ainda resistiam na fila, entrava mais gente que saia e assim todos puderam entrar e ficar até o amanhecer.

E, que fique claro, nenhum amigo meu entrou por favorecimento, nenhum. Todos, sem exceção, esperaram na fila, fosse bem amigo, colega ou só conhecido. E isso, todo mundo que esteve na fila testemunhou, afinal, ninguém furou por ser amigo de alguém da festa. Isso é o mínimo que podemos fazer pra sermos justos com o público, tanto o lá de dentro quanto o de fora.

Agradeço a compreensão de todos, pois a festa rolou super bem, sem problema nem reclamação nenhuma, todo mundo entendeu super bem o lance.

Valeu!


E, lá dentro, como foi?

Eram 23hrs e já havia muita mulher/m² (entrada liberada para as ladies até meia-noite dá nisso ; ) e já havia pista e neguinho gritando Gossip!, Wolfmother!. Ok! Ok!

O que era pra ser um set lounge meu, acabou abrindo a pista e enlouquecendo as luzes. Gossip, Wolfmother, CSS, Pigeon Detectives, Noisettes, Kooks, Rockz, Rakes, Pipettes, KOL, enfim, quem estava lá já, que fosse pra pista.

Lá no 2º andar, soltei a edição desse mês do DVD INMWT e a galera pôde conferir clipes bem novos. Do glamour e estranheza dos vídeos dos Klaxons, passando pelas gaciosas dancinhas de BethGossip”, o horror estridente dos Horrors, a cara infantil do vocalista teenager do The View, os embalos dos Fratellis, a diversão alright-yeah dos Rapture, até as novidades dos Kaiser Chiefs, Kasabian, Rakes, Bloc Party, Sunshine Underground, enfim.



A música estava bacana (não foi um primor, como a edição passada, mas foi bem boa). Tocou de tudo, desde algo muito gritado até pop demais. Sim, tem coisas que testamos, nesse dia, que nunca mais tocaremos numa INMWT. Apesar de o público dançar horrores, nessas horas também, a gente tem vergonha. Então, ficamos com o nosso indie pop e às vezes obscuro que já embala bem a galera e o povo até reclama se falta alguma.

Portanto, luz, câmera e som. Quer dizer, câmera nem tanto, pois em meio à festa, bagunça, muita gente, carregador, pouca luz, mão na bunda, calor, cerveja, suor, cumprimentos, cd, pista, grito, empurraempurra, fica difícil tirar fotos ou fazer vídeos, por isso ficou essa desgraça que eu publico sem vergonha aqui. Na próxima, comparece e vê tudo ao vivo e se diverte com a gente.

Pra quem está curtindo a tal New Rave (que não passa de jogada NME pra cima do Disco Punk, às vezes apenas mais moderado), o set de uma hora do convidado especial Guga Azevedo foi f*da, até banda chilena teve. É isso, aí, in new music we trust, sem fronteiras, desde que a música seja boa.

A luz estava algo de especial, quando dava, com o laser cegando a galera e a fumaça intoxicando as vozes que até tentavam cantar, mas o que mais se ouviam, ali da cabine, eram os gritos. Nunca ouvi tantos gritos como dessa vez. Assim como nunca vi tanta gente se beijando. Realmente estava um perigo, devido à quantidade de mulheres atacando os homens, mulheres, funcionários e bebidas.

Prometo pra próxima edição ter alguém especialmente dedicado às fotos e vídeos, pra flagar tudinho. A gente edita tudo depois e coloca tarjas nas ‘partes’ e esconde os nomes dos rostos, certo?

Então, comparece dia 23 de Março, se tu perdeu essa (e vai cedo pra evitar a fila e também pagar menos, os preços e descontos serão os mesmos). Será edição especial Curitiba-Londrina, com DJ’s de lá contra DJ’s daqui. No dia seguinte, a festa se repete lá, no Valentino. Portanto, vai acompanhando a movimentação no blog, na comunidade e todo o aquecimento prévio. Até lá, muitas novidades estão por vir (além da INMWT Party, teremos INMWT Live e INMWT Lounge, em novas datas e espaços), tu não perde por esperar.




INMWT –
Vídeo (tosco) da festa