10.8.12

Arte Independente James Bar no blog do Estúdio Teix Tattoo e Galeria.

Sobre o "ARTE INDEPENDENTE"

Exposição "Desdobramentos" de Marco Teixeira, participa do Arte Independente. 

O projeto existe há cinco anos e  recebe todos os meses no James Bar exposições de artistas radicados em Curitiba. A curadoria é realizada pela designer e ilustradora Karen Tortato. Karen afirma que mais de 50 artistas já passaram pelas paredes do lounge bar, sendo que alguns foram convidados mais de uma vez pelo sucesso da exposição como: Diego The Kid, Carolina Balvedi e André Ducci.

Karen separou um tempinho  para participar do blog do Estúdio Teix, e  conta um pouco da história do projeto
.


James Bar, no dia do coquetel de inauguração do trabalho de Marco Teix
26 de julho de 2012 - fotos de Victória Maciel



Qual  o objetivo do projeto?

Karen - A premissa deste projeto o nome já diz: independente, como o rock alternativo, como a banda recém saída da garagem. Privilegiamos os artistas mais “alternativos”, “undergrouds”. Em geral, o trabalho tem que acompanhar a tendência do bar que é rock, diversão, arte de rua e tudo que engloba atitude. Pessoas que não têm acesso em grandes galerias de arte, que estão começando. Porém grandes artistas de renome internacional já passaram por ali como é o caso do Clayton Jr que hoje vive em Londres e trabalhou pra MTV, Editora Abril e recentemente Neri da Rosa, nome famoso em Curitiba nas artes plásticas, 
design e apresenta a mais de 20 anos programas de música "indie" rock nas rádios.


Como surgiu o convite para o Marco Teixeira?

Karen - Escolhi o trabalho do Marco, primeiramente porque a linguagem visual do universo da tatuagem e os desdobramentos que ele fez inspirados na sua arte de tantos anos, são a cara do James. Pelo público alvo ser jovem e antenado com as tendências da música e moda. Também porque depois de várias exposições fixadas na arte digital, gostaria de expor um trabalho mais maduro e "visceral". Marco usa uma referência da arte oriental em suas peças, materiais diferentes como o "ecoline", a tinta "sumi-e", recortes e tinta de "ink-art". Isto torna a obra de Marco Teixeira além de madura, inovadora, atualizada e com o resultado que segue as tendências futuro que o projeto gostaria de alcançar. 
embasamento maior nas artes plásticas para um público jovem consumidor de arte.



Arte em manequins, de Marco Teixeira
Fotos de Victoria Maciel



Como participar do Projeto Arte Independente?

Mande seu e-mail para arte@barjames.com.br e 
para saber mais sobre a trajetória acesse cwbdeluxe.




Por Mariana Lima 
Jornalista


29.6.12

O JAMES pode ser bar, club, "boate" ou o que você preferir...

Chamado carinhosamente por seus frequentadores de James Bar e até mesmo, pelos mais assíduos, apenas de BAR, o JAMES nasceu modesto, em 1998, para abrigar os amantes do rock independente e da arte alternativa em geral. Aos poucos a casa ficou pequena para um público a cada dia mais sedento por novidades. Por isso, a estrutura ganhou com o tempo ares de grandes produções. Atualmente o local possui dois pisos, três bares, palco e pista de dança com iluminação e som de primeira, além de lounge com espaço para exposições. Esse espaço consegue reunir desde a galera mais jovem, ávida pelo hype, até os clientes mais antigos.

Como não poderia ser diferente, este blog também ficou pequeno e nos mudamos para uma casa própria: JAMES.com.br onde é possível acompanhar todos os detalhes de programação e as novidades do universo que nos cerca. 

Além disso, você também pode curtir um pouco das festas mesmo a distância pelos nossos perfis oficiais nas principais redes sociais: facebook.com/JamesCWB e twitter.com/JamesCWB

Saiba um pouco mais sofre as festas que estão rolando por aqui.


“Quarta é o dia do amplo universo do rock, de Queen à System of a Down, de Beatles à Rapture, é o dia em que as guitarras estridentes tomam conta da casa. O domínio do rock neste dia é tão marcante que a própria equalização sonora é feita de forma diferente, para evidenciar os vocais e guitarras do rock clássico, sem deixar de mostrar o que vem chegando de novo na cena do rock mundial”, define Lu Padilha, produtor e DJ do Pop Line, que foi o mais recente a se tornar residente do James.

“Na Quarta Rock, os residentes (Ale Dantas, Claudinho Yuge e Claudinha Bukowski) experimentam um lado menos comercial, que ganham mais espaço às sextas”, complementa Denis Pedroso, DJ e produtor das festas “flutuantes” que trazem grande diferencial ao James, a exemplo da Batalha de iPod e In New Music We Trust.


A quinta-feira do James normalmente é a noite da James Sessions, que recebe o melhor da produção musical no cenário local e com o tempo passou a trazer também atrações até de fora do Brasil, uma boa opção para os amantes do rock tocado ao vivo.



Às sextas-feiras, a Alta Fidelidade segue calcada no indie rock, no entanto não se intimida a avançar um pouco mais rumo ao pop assobiável, no revezamento feito pelos residentes Ale Dantas e Claudinha Bukowski, que costuma ser substituída por Claudio Yuge. Já o sábado deixa todo mundo à vontade para curtir os hits radiofônicos com versões elaboradas e boas sacadas de pista de Lu Padilha, Ale Dantas e Denis Pedroso.

“As sextas-feiras de Alta Fidelidade são uma mistura de ritmos mais suaves, do rock menos estridente e "guitarrado" ao pop mais orgânico e cantado. Observando de fora, sexta parece uma transição entre quarta e sábado”, comenta Lu Padilha. 


“Os sábados de Pop Line são bem divididos, com sets mais eletrônicos do pop atual e com sets mais orgânicos de alguns rocks consagrados, que não deixam de ser pop e estão na boca do povo. É o dia pra se jogar na pista e só sair quando o sol raiar. Algumas pessoas que não conhecem a casa e tentam "manter a pose" e quando entram se assustam, pois no sábado todo mundo quer saber é de dançar e se divertir.”


O James e muito menos seu público não gostam de se acomodar. Por isso, a nossa pista sempre ganha novas opções que movimentam pernas de todo e qualquer esqueleto. A balada Tied to the 90s faz uma conexão do melhor da cultura pop noventista com os tempos de hoje; a Avalanche Tropical, com os divertidos e calientes sets do coletivo itinerante mais assediado do Brasil; e o hip-hop do projeto Cambalacho, dos DJs Anaum, Schasko e Jeff Bass juntam-se a mais nova recém chegada festa: La Rock, que acontecia mensalmente no Nico, entre 2004 e 2008, organizada por Andy Andrade e Talita Portela, marcou a noite Curitibana e revelou muitos dos DJ's que até hoje se apresentam pela cidade.