Chamado carinhosamente por seus frequentadores de James Bar e até mesmo, pelos mais assíduos, apenas de BAR, o JAMES nasceu modesto, em 1998, para abrigar os
amantes do rock independente e da arte alternativa em geral. Aos poucos a casa ficou
pequena para um público a cada dia mais sedento por novidades. Por isso, a
estrutura ganhou com o tempo ares de grandes produções. Atualmente o local
possui dois pisos, três bares, palco e pista de dança com iluminação e som de
primeira, além de lounge com espaço para exposições. Esse espaço consegue
reunir desde a galera mais jovem, ávida pelo hype, até os clientes mais antigos.
Como não poderia ser diferente, este blog também ficou pequeno e nos mudamos para uma casa própria: JAMES.com.br onde é possível acompanhar todos os detalhes de programação e as novidades do universo que nos cerca.
Além disso, você também pode curtir um pouco das festas mesmo a distância pelos nossos perfis oficiais nas principais redes sociais: facebook.com/JamesCWB e twitter.com/JamesCWB
Saiba um pouco mais sofre as festas que estão rolando por aqui.
“Quarta é o dia do amplo universo do rock, de Queen à System of a Down,
de Beatles à Rapture, é o dia em que as guitarras estridentes tomam conta da
casa. O domínio do rock neste dia é tão marcante que a própria equalização sonora
é feita de forma diferente, para evidenciar os vocais e guitarras do rock
clássico, sem deixar de mostrar o que vem chegando de novo na cena do rock
mundial”, define Lu Padilha, produtor e DJ do Pop Line, que foi o mais recente
a se tornar residente do James.
“Na Quarta
Rock, os residentes (Ale Dantas, Claudinho Yuge e Claudinha Bukowski) experimentam
um lado menos comercial, que ganham mais espaço às sextas”, complementa Denis
Pedroso, DJ e produtor das festas “flutuantes” que trazem grande diferencial ao
James, a exemplo da Batalha de iPod e In New Music We Trust.
A
quinta-feira do James normalmente é a noite da James Sessions, que recebe o
melhor da produção musical no cenário local e com o tempo passou a trazer
também atrações até de fora do Brasil, uma boa opção para os amantes do rock
tocado ao vivo.
Às
sextas-feiras, a Alta Fidelidade segue calcada no indie rock, no entanto não se
intimida a avançar um pouco mais rumo ao pop assobiável, no revezamento feito
pelos residentes Ale Dantas e Claudinha Bukowski, que costuma ser substituída
por Claudio Yuge. Já o sábado deixa todo mundo à vontade para curtir os hits
radiofônicos com versões elaboradas e boas sacadas de pista de Lu Padilha, Ale
Dantas e Denis Pedroso.
“As sextas-feiras de Alta Fidelidade são uma mistura de ritmos mais
suaves, do rock menos estridente e "guitarrado" ao pop mais orgânico
e cantado. Observando de fora, sexta parece uma transição entre quarta e
sábado”, comenta Lu Padilha.
“Os sábados de Pop Line são bem divididos, com
sets mais eletrônicos do pop atual e com sets mais orgânicos de alguns rocks
consagrados, que não deixam de ser pop e estão na boca do povo. É o dia pra se
jogar na pista e só sair quando o sol raiar. Algumas pessoas que não conhecem a
casa e tentam "manter a pose" e quando entram se assustam, pois no
sábado todo mundo quer saber é de dançar e se divertir.”
O James e muito menos seu público não gostam de se acomodar. Por isso, a
nossa pista sempre ganha novas opções que movimentam pernas de todo e qualquer esqueleto. A balada Tied to the 90’s faz uma conexão do melhor da cultura pop
noventista com os tempos de hoje; a Avalanche Tropical, com os divertidos e
calientes sets do coletivo itinerante mais assediado do Brasil; e o hip-hop do
projeto Cambalacho, dos DJs Anaum, Schasko e Jeff Bass juntam-se a mais nova recém chegada festa: La Rock, que acontecia mensalmente no Nico, entre 2004 e 2008, organizada por Andy Andrade e Talita Portela, marcou a noite Curitibana e revelou muitos dos DJ's que até hoje se apresentam pela cidade.