15.9.11

BLACK DRAWING CHALKS TRAZ SEU STONER ROCK PARA A JAMES SESSIONS

“Rock para roqueiro.” Assim, direto, cru e poderoso é o som do grupo goiano Black Drawing Chalks (BDC), que traz seu stoner rock tupiniquim para o palco da James Sessions nesta quinta-feira (15.09). A noite terá também discotecagem dos DJs residentes Denis Pedroso e Lu Padilha, a partir das 22h, no James, em Curitiba.

O Black Drawing Chalks (BDC), criado em 2005, já conquistou espaço cativo no cenário roqueiro nacional. O grupo juntou as influências de riffs de Black Sabbath e Motörhead e seguiu na linha de nacionais conterrâneos como NQM e Hellbenders para chegar a uma sonoridade próxima ao rock lisérgico de peso grave e texturizado, a exemplo de Queens of Stone Age e Eagles of Death Metal. 



Acho legal o pessoal achar parecido com outras coisas. Mas a gente toca direto e muito e na verdade a influência que a gente tem é no dia-a-dia de ver banda tocando bem, destruindo no palco”, comenta Denis Dec (baixo).

Denis compõe o BDC ao lado de Douglas Talentoso (bateria), Renato Cunha (guitarra) e Victor Cunha (guitarra e vocal). O vocal gritado sobre guitarra crua em ritmo veloz e dançante rendeu ao grupo dois discos de estúdio, “Big Deal” e “Life is a Big Holiday For Us”, além de um gravado ao vivo. “Life...” é considerado pela Rolling Stone nacional como um dos melhores de 2009 junto com “My Favorite Way”, a melhor faixa do mesmo ano.

É a segunda vez da banda em Curitiba. Mas, para o BDC, tem certo gosto de estreia, já que a data da primeira apresentação não era propícia para show algum. “Tivemos azar de tocar no mesmo dia que o Brasil perdeu a Copa (de 2010). O clima era de ‘ah, já que o Brasil perdeu, vamo embora galera!’ e o pessoal até que entrou na onda. Mas desta vez não vamos tocar naquele clima pesado."

E já que é quase uma estreia, o BDC deve tocar as principais faixas que os tornaram conhecidos Brasil afora, além de novidades para o terceiro disco, que começa a ser gravado em janeiro próximo. “A gente reeditou o primeiro disco, que tinha tiragem esgotada. Então vamos rever muito desse primeiro disco e algumas coisas do segundo, além de duas músicas mais novas e mais conhecidas.”

Pra fechar a noite, Lu Padilha e Denis Pedroso rasgam a veia pop em verbos roqueiros com a versatilidade que fazem de ambos tão concorridos nas noites que tocam, em uma mistura de guitarras com pista dançante.



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