26.12.06
Adeus, Sr. Dinamite
18.12.06
Suite Minimal
Com a proposta quase terapêutica de deixar cada integrante destilar em seus instrumentos suas próprias influências e possibilidades, surgiu em 1999 o som da Suite Minimal.
Sempre mutante, é um som que transita livre pelos caminhos do rock'n'roll, do funk, do desconhecido e das trilhas sonoras de filmes policiais.
E através dessa espécie de experimentalismo a banda descobriu que seria no ecletismo de seus integrantes que encontraria a solução para a criação de um som próprio e autêntico. Ou seja: pode viajar à vontade.
Para a gravação do primeiro álbum, "12 Temas embalados para Viagem", 2003, o quarteto Rafael, Zé, Clayton e Vital (guitarras/baixo/bateria) executou em duas noites de estúdio as composições que resultaram nas 12 faixas do título. O álbum conta também com a participação especial do multi-instrumentista paulistano Marias Capovilla, em pontuadas cordas e sintetizadores.
Em 2004, com a saída do guitarrista Zé, a banda se reformula, e segue escancarando seu power-funk-punk-trio pelos arredores. São Paulo, Londrina (DemoSul 2004) Goiânia (Festival Bananada 2004), Rio de Janeiro (Loud Festival no Teatro Odisséia, 2004), Campinas (nome do bar, 2005), São Bernardo do Campo (Câmara de Cultura, 2005).
Você pode conferir o som alucinado da banda num festival,num bar, numa festa na Serra do Mar, ou em algum domingo gelado em sua Curitiba natal. Enquanto isso, a banda arquiteta seu próximos passos: criar novas músicas, gravar um próximo disco, um vinil duplo alaranjado, filmar um longa metragem, abrir uma fábrica de balas de banana e finalmente viajar o mundo tocando nas bodegas que encontrar no caminho.
Conheça o som da banda clicando aqui
A Suite Minimal se apresentará no James nesta quinta, 21/12/06. Prestigie!
7.12.06
Invasão Sueca no Brasil
No mundo indie pop atual, a cena musical da Suécia impressiona não apenas pela quantidade dos novos grupos emergentes, como também pela qualidade de sua produção. Hell On Wheels (foto), Jens Lekman e El Perro Del Mar são três destes grupos que desembarcam no país no final do ano para participar da turnê "Invasão Sueca", passando pelas cidades de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.
E com um objetivo de divulgar e promover um intercâmbio entre a Suécia e o Brasil, o Swedish Institute está apoiando a Turnê Invasão Sueca em parceria com o Coquetel Molotov com a vinda destes três aclamados novos grupos da safra indie-pop escandinava. Os três grupos possuem discos distribuídos por selos diferentes e vêm ao país para mostrar seus novos trabalhos. O disco "The Odd Church" (Hybris) do Hell on Wheels será lançado no Brasil em pelo selo Coquetel Molotov Discos.
O primeiro nome já é bem conhecido do público brasileiro. Afinal, trata-se do trio Hell on Wheels, que já passou por aqui em 2004, quando incendiaram o festival No Ar Coquetel Molotov, em Recife, e o Curitiba Pop Festival, em Curitiba, abrindo o show dos escoceses do Teenage Fanclub. Eleito pela Revista Elle como um dos homens mais sexy da Suécia, Jens Lekman não é apenas mais um rostinho bonito na música e se estabelece como o queridinho no mundo indie pop, cantando sobre corações partidos, paixões perdidas e pequenas histórias auto-biográficas. Completando a tour, vem El Perro del Mar, pseudônimo do projeto musical de Sarah Assbring, um talento de Gothenburg, Suécia, que cria músicas simples de amor. Sua canções são influenciadas pelo folk, blues e soul, adicionada à uma melodia pop inconfundível.
TURNÊ INVASÃO SUECA
CURITIBA
11/12 - Era Só O Que Faltava *
Hell on Wheels, Jens Lekman e El Perro
Data: 11.12.06 (Segunda)
Horário: a partir das 22h
Local: Era Só o Que Faltava - Av. República Argentina, 1.334
Ingressos: R$15,00 (os 100 primeiros), R$20,00 (101 ao 300) e após R$25,00.
Informações: (41) 3342-0826
13/12 - Studio SP *
Hell on Wheels e Jens Lekman
15/12 - SESC Vila Mariana (a confirmar)
El Perro del Mar
RIO DE JANEIRO
14/12 - Teatro Odisséia (festival Algumas Pessoas...) *
Hell on Wheels, Jens Lekman e El Perro
* Abertura: Erlend Oye (Kings of Convenience / The Whitest Boy Alive)
Conheça
Myspace’s
Jens Lekman: http://www.myspace.com/jenslekman
El
Erlend Oye: http://www.myspace.com/erlendoyeplease
21.11.06
Autobahn
Formado por Cristian Dieterich (letras, voz e guitarra), Claudinha Bukowski (bateria e voz), Luli Franco (guitarra e baixo) e por mim, Bertrand Morane (baixo e teclado), o Autobahn praticamente começou com um fim determinado: não se sabia quando, mas o Cristian em algum momento iria sair de Curitiba. Começa aí, na minha opinião, o princípio de urgência.
Urgência nos ensaios. A cada dia surgiam novas músicas. Era preciso tê-las para, aí sim, existir um show completo. Urgência na gravação do CD: dois dias no James gravando os instrumentos por 18 horas seguidas, mais dois ou três dias para a voz, e pronto para a masterização! Um CD gravado com urgência, mas com preocupação quanto à sonoridade.
O primeiro show do Autobahn definiu o idioma oficial da banda: com poucas músicas, tínhamos letras em inglês e em alemão. A resposta para as músicas na língua germânica pareceu muito mais forte, então optamos por fazer todas as letras em alemão.
Aliás, um motivo de orgulho era notar que, a cada show, mais pessoas cantavam coisas do tipo “kenne ich!”, “lass mich”, “nein”, além do clássico “Hey!”, mesmo com a barreira do idioma. Aprenda alemão cantando.
O CD já está pronto, falta apenas a finalização da arte para a capa e para o encarte. São oito músicas marcadas por linhas de baixo e bateria densas e usualmente dançantes; duas guitarras criativas, letras cantadas em alemão e estruturas rítmicas secas, com muita quebra e variação de velocidade. O Autobahn é uma banda que gera estranheza no primeiro momento em que se escuta, isso provavelmente não mudará nas vezes seguintes, mas sempre faz querer escutar mais.
O lançamento do CD será no James, com data a definir.
Enquanto isso:Autobahn
10.11.06
Bandas Curitibanas no James Box
E este não será um espaço só para bandas gringas não! A nossa proposta é oferecer mais um meio de divulgação do trabalho das bandas curitibanas. Toda semana uma banda curitibana terá o seu trabalho divulgado no James Box. A seguir, leia um pouco sobre o Excelsior, primeira banda a ser escalada.
Excelsior
Um exemplo — o minisite da banda é um dos campeões de acesso no Trama Virtual, onde três canções do primeiro disco estão disponíveis para download. "A day like this" liderou por quase três meses o Top 10 do site, e "The fool" e "Just rolling dices" também estiveram na lista das mais ouvidas entre as favoritas da casa.
Em sua nova fase, o Excelsior põe de lado a sonoridade introspectiva do primeiro disco e lança mão de cordas, sintetizadores e outros elementos pré-programados eletronicamente, guitarras fortes, melodias elaboradas e os sempre belos vocais divididos entre Aline e o guitarrista Rodrigo Stradiotto.
Conheça mais sobre o Excelsior acessando o My Space da banda.
* Foto por Camila Cornelsen
7.11.06
Tim Festival: Impressões
Hoje (terça-feira, dia 7) faz uma semana que eu tive o prazer e o desprazer de assitir ao Tim Festival. Antes que os ânimos se exaltem, eu explico: tive o prazer de não precisar enfrentar horas de ônibus ou morrer numa grana razoável numa passagem de avião, para ver grandes bandas como as presentes no Tim.
Infelizmente, e aqui entra o desprazer, o público presente pareceu não entender qual é a idéia de juntar num mesmo festival grupos tão díspares como Nação Zumbi, DJ Shadow, Patti Smith, Yeah Yeah Yeahs e Beastie Boys. Mas será que são mesmo díspares? Talvez não, como eu pretendo mostrar nessas mal traçadas linhas.
A Nação Zumbi tem como característica a fusão de ritmos regionais a outros tão diversos como rock, black e eletrônica (sim, porque eletrônica não é só a famigerada euro-dance que toca à exaustão nas rádios), o chamado Mangue Beat, e já teve como produtor Mário Caldato Jr., produtor de ninguém menos que os Beastie Boys. Os mesmos Beastie Boys que fazem do rap uma ponte para o funk e o rock, e mostram através do trabalho do seu DJ, Mix Master Mike, que DJs não são meros trocadores de discos, o que parece ser um consenso entre os "puristas" . Durante o show, ele dá uma aula de ecletismo, usando músicas de grupos aparentemente sem conexão alguma, como Rush, Chemical Brothers e Punjabi MC para criar novas bases para as músicas dos BB.
Essa fusão sonora também é a bússola de Josh Davis, o DJ Shadow. Usando elementos de hip-hop, funk, rock, ambient, jazz, soul, entre outras influências, DJ Shadow conseguiu criar dois dos melhores álbuns da década passada, "Endtroducing", seu álbum de estréia (1996) e "Psyence Fiction"(1998), primeiro disco do projeto UNKLE, com a parceria do produtor James Lavelle, que conta com a participação de Tom Yorke (Radiohead), Richard Ashcroft (do extinto The Verve), Jason Newsted (ex-baixista do Metallica), Ian Brown (ex-Stone Roses), Money Mark (o Mike D, dos Beastie Boys), e o rapper Kool G Rap, nome histórico do gênero, entre outros.
Tentar arrolar o "currículo" de Patti Smith seria no mínimo deselegante, além de existirem pessoas mais qualificadas do que eu para falar dela. De qualquer modo, deixo aqui um link para quem não sabe quem ela é e qual a importância dela na história da música.
Quanto ao Yeah Yeah Yeahs, confesso minha quase total ignorância a respeito da história do grupo, e como não gosto de opinar sem propriedade, convido algum dos colegas do blog a se manifestar a respeito. Posso dizer, porém, que talvez eu tivesse gostado mais do show se o som não estivesse alto a ponto de incomodar, mesmo eu já estando habituado a ouvir música em alto e bom som, e já meio surdo por conta dos anos de discotecagem.
A essa altura, você que está lendo este post deve estar se perguntando "tá, e o que tudo isso que você escreveu tem a ver com a tal idéia de juntar esse pessoal no Tim, e porque o público não entendeu?"
A idéia é simples: um festival como este é uma rara oportunidade (pelo menos aqui, em Curitiba) de celebrar a música, em todas as suas formas, sem preconceito, o que infelizmente não foi o que eu percebi. Não estou julgando ninguém, mas a reação fria do público diante do DJ Shadow (e da Patti Smith) sugere que as pessoas tendem a se acomodar, justamente numa época em que o acesso à informação é tão fácil, como nos dias de hoje. É cômodo sentar na frente da TV e assistir à MTV, é cômodo sintonizar o rádio nesta ou naquela estação e ficar ouvindo aquilo que a mídia quer que você (ou eu) ouça ou assista, quando o ideal seria que as pessoas pesquisassem e formassem a sua própria opinião. Claro, não estou generalizando, mas isso parece ser cada vez mais comum. Obviamente, você não é obrigado a gostar disso ou daquilo, mas conhecer mesmo as coisas de que você não gosta te dá uma visão da música como um todo, além de fazer com que você respeite o trabalho do artista, goste você ou não dele.
Enfim, espero que este seja o primeiro de vários festivais em Curitiba, e que nos próximos todos os artistas recebam os apalusos e o respeito que merecem.
3.11.06
De onde você assistiu às apresentações do TIM Festival, como ele foi? Pois, a mim, parece que para cada pessoa existe a mesma opinião de doze mil lugares.
Bom, esse parêntese pouco importa, afinal, quem é mesmo aquele carinha lá no meio do palco? Tímido, por conta do público, ele escancara o óbvio reconhecendo que “vocês não conhecem a minha música”. Não, senhor, sabemos é da Patti Smith porque é famosa, dos Yeah Yeah Yeah’s porque estão hypados (apesar de torcermos os narizes e cruzarmos os braços para não entrarmos nessa onda) e os Beastie Boys porque, “po, cara!, Beastie Boys é Beastie Boys, todo mundo tá ligado, yo!”
Nação Zumbi.
Esse foi o TIM Festival que aconteceu de onde eu estava, no meio do público, não muito cá nem muito lá, manja? Ali onde não havia cobertura e a garoa fina me obrigou a vestir o capuz e acompanhar os shows imaginando, nos intervalos, como seria legal vê-los em outro lugar. “Mas a Pedreira é um tesão, cara!" Ela vazia é um lugar lindo de se ver mesmo. Curitibanos de rocha, acompanhamos os shows à temperatura ambiente, com o ânimo e a agitação da garoa, além do friozinho na atitude roqueira e um gritinho ou outro para mostrar que se está vivo.
Não fui a muitos shows, em minha vida, mas julgando todos aos que fui sob o quesito “comoção”, os desse TIM Festival foram os menos empolgantes. Algum problema nisso? Mas é claro. Ou você acha que a frieza do público explicada culturalmente vai aliviar o desânimo com shows que poderiam ter se tornado experiências atemporais? Afinal, assistir a um show não faz nenhum sentido, se parecido com ver um DVD em casa tendo a opção de repeat.
Josh Davis.
É triste, pois DJ Shadow, menos ainda conhecido como Josh Davis, teve de parar, olhar pra platéia desanimado(s), constatar que nada adiantava mas, independente disso, fazer uma apresentação foda, ainda que tímida, tocando mais pra ele mesmo e agradecendo por educação à atenção dispensada.
Yeah Yeah Yeah's.
E assim mais ou menos foi.
Se não pelos Beastie Boys.
"Até que enFim."
Patti Smith.
Agora, vai se f*der, o que foi aquilo? Ela cantou, pulou, correu, fez pose roqueira, ainda desceu correndo ao meio do público, voltou correndo e ainda correndo subiu as escadas correndo e, num único correndo fôlego correndo, chegou correndo ao microfone e correndo imendou correndo o refrão sem respirar, na mais bela e fina voz. O que? Karen’O e seus 20 e poucos anos? Nada, Patti Smith chegando aos 60,Beastie Boys.
Deixem que se droguem. Deixem com que fiquem todos bêbados. E, ao final, que dancem, se esfreguem, pulem, se empurrem, caiam, se espremam e desmaiem. Que assobiem, gritem e até chorem, ou então que se batam se for o caso, mas a serenidade de uma platéia de teatro, por favor, isso não. Nem reclamem do cara ou a garota ao lado por eles serem os únicos a não fazerem silêncio nem ficarem parados. Tire você essa cabeça da frente.
Hype.
Quer ler mais, e melhor, a respeito do evento?
por Guga Azevedo
Curiosidades e bastidores.
“FUNK como le gusta, BRAINFREEZE’soul” (tópico), na comunidade Old’s Cool
Denis.
27.10.06
8 anos de james
eu não escrevo muito, e não é por preguiça. acho que na verdade eu sou dessas pessoas que um dia decide que escrever não é o ponto forte e resolve poupar os amigos de constrangimentos e vergonha alheia. mas quando eu vi o post de aniversário, eu me dei conta que além do bar estar completando 8 anos, também fazem 8 anos que eu frequento o james com uma assiduidade assustadora. e achei que devia dar minha versão dos fatos.
não é que eu lembro? eu perdi a inauguração, mas fui arrastada pra lá ainda na primeira semana pelo yussif ( ! ) e mais dois amigos. e a música era legal, o dono era gente boa, e nem botaram a gente pra fora do bar na noite que pedimos pizza porque o james ainda não tinha cozinha e só servia amendoim. como é que a gente podia não gostar de um lugar assim?
depois começaram as festas... o dj ficava “dentro” de uma janela que tinha do lado direito do bar e o piso de madeira parecia uma cama elástica com o pessoal se acabando na pista. e claro que nesses tempos pré-históricos não tinha ar-condicionado, a única opção (para desespero dos vizinhos) era tomar um ar ali no corredorzinho da entrada, o lugar mais disputado do bar principalmente nas famosas noites de carnaval.
e o tempo foi passando e ir ao james tornou-se praticamente a mesma coisa que pegar uma cerveja na geladeira de casa, com a vantagem de sempre ter amigos por perto e nunca ter que lavar a louça no final da noite. o ambiente se tornou tão familiar que eu até já dormi por lá, mas prefiro não entrar em detalhes deste lapso etílico. e se já era bom assim, imagine quando me falaram que além de tudo isso eu podia escolher as músicas? uma noite eu estava conversando sobre bandas com o luciano e ele disse pra eu discotecar com ele numa festa no james como dj convidada. foi a primeira vez que eu “troquei cds” em um bar. e as pessoas nem fugiram! pelo menos não todas... e no começo foi assim, eu discotecava um sábado ou outro, mas as coisas estavam prestes a mudar.
no final de 2002, começo de 2003, terças-feiras era noite de música eletrônica no james. acho que era o bar mais lotado de curitiba no início da semana. e era incrível, mesmo destruindo minha semana inteira e fazendo com que eu perdesse a primeira aula de quarta. mas... se tinha um dia pra música eletrônica por que não tinha um dia pro rock??? foram noites e noites de conversa, pressão de todos os lados, alexandre e groo tentando convencer o luciano, eu fazendo chantagem e dizendo que nunca mais ia beber gin no james, e finalmente conseguimos: ok, agora a quarta é rock. a partir de 26 de março de 2003, as quartas-feiras do james nunca mais seriam as mesmas.
e de lá pra cá, já se passaram mais 3 anos e a história do james correu mais ou menos como em qualquer grupo de amigos. vimos casamentos (alguns dentro do james), nascimentos (alguns por culpa de noites insólitas no james) e até já ouvi boatos sobre um dos integrantes da nova-nova-nova geração cogitando a possibilidade de comemorar seu aniversário de um ano no james. alguns frequentadores assíduos já não são tão assíduos, mas acho que não faltam novos frequentadores com disposição e energia para bater ponto no james de quarta a domingo. depois de 8 anos, já não somos jovens o suficiente pra aguentar todas as festas de antes e nem nos tornamos adultos o suficiente pra ter coragem de abrir mão delas por completo. ainda bem.
eu andei fazendo as contas: aparentemente, eu levo um período médio de 4 anos pra convencer o luciano a me confiar papel de dj residente de um dia da semana do bar. ou seja: a qualquer momento dentro dos próximos 12 anos, meu plano de dominação do james pode ser concluído. mas enquanto isso não acontece, a única solução é esperar. e pra matar o tempo, uma noite de sábado com open bar e representantes de todas as gerações do james comemorando 8 anos de bar definitivamente não parece má idéia. vejo vocês no sábado. e finalmente... roubando a clássica despedida de post do groo...
adios amigos! i’m off to james bar!
claudinha.
25.10.06
8 Anos
Com o tempo as coisas foram melhorando, fomos fazendo melhorias na infraestrutura, no atendimento e quando vimos já tinham se passado 6, 7 e agora 8 anos. Nesse tempo fizemos muitas amizades, vimos casais se conhecendo, casando, alguns tiveram filhos, o público se reciclando e tudo acontecendo de novo.
Esses dias eu estava organizando meus arquivos e descobri que ainda tinha o arquivo do convite de inauguração do James.
Uma das possibilidades de nome era Manchester, por causa das excelentes bandas que surgiram nessa cidade no final da década de 70 e durante a década de 80, época retratada no filme 24h Party People (que por sinal passa, volta e meia, no lounge). Mas como o Luciano diz: “idéia idiota”. Idiota ou não o nome que ficou, e pegou, foi James “um criado ao seu dispor” hehehehehe. E veja que reforma sempre foi uma constante no James, mais um pouco e podemos trabalhar como mestre de obras.
17.10.06
Tiiimmmm Festival!
Tudo bem que o MAM do Rio é lindo e a estrutura do Tim Village é fantástica. Também dói um pouco no coração saber que TV on the Radio, Thievery Corporation e Daft Punk não vem para cá. Mas nada que Beastie Boys, Patti Smith e Yeah Yeah Yeahs não consigam consolar e poder assistir aos melhores shows praticamente no quintal de casa é muito bom.
Deixo aqui o link para uma resenha sobre o novo disco do Dj Shadow "The Outsider", dica do Hermes.